15/12/2017 Correio do Povo
Em nota à coluna, a União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública afirma que não procede a alegação do governo, para votar os projetos do IPE, de que hoje vence o Certificado de Regularidade Previdenciária, que, se não for renovado, levará o Estado a ser incluído no Cadastro Único de Convênios, uma espécie de SPC. Segundo o presidente da União Gaúcha, Gilberto Schäfer, “o argumento do CRP não tem sustentação tendo em vista a atual jurisprudência do Supremo que considera o fato uma ilegítima intervenção na autonomia federativa”.
Um dia depois
Ontem, um dia após a trapalhada protagonizada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá, desmentido posteriormente pelo Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, confirmou o que Jucá antecipou: que a votação da Reforma da Previdência ficará mesmo para fevereiro. Ao se manifestar sobre o tema, Maia minimizou o impacto do ano eleitoral nos ânimos parlamentares e afirmou o óbvio, que o governo não conta hoje com os 308 votos necessários à aprovação. “O frustrante é perder. Não temos os votos hoje.” A intenção é construir cenário favorável até fevereiro, mas se não for possível, haverá novo recuo.