O Governo Sartori liquidou a folha de janeiro dos servidores públicos estaduais na última quarta-feira (1º), confirmando a tese defendida pelo Sindifisco-RS, desde o início do mês, de que, tendo em vista o desempenho acima do previsto da arrecadação do ICMS, bem como os ingressos de receitas referentes ao IPVA, o Estado teria condições de pagar em dia a folha de janeiro, ou, se mantivesse a sistemática de atraso sistemático dos salários, de pagar entre 30 e 50% do saldo do décimo-terceiro, mais metade da folha da janeiro e, até o dia 12 de fevereiro, quitar o restante da folha referente ao primeiro mês de 2017.
Confira no Receita Informa edição 824, como vai funcionar o programa de parcelamento de dívidas de ICMS, cujo objetivo será aumentar a cobrança de créditos tributários de empresas com dívidas de ICMS, permitndo a regularização da situação.
O presidente Celso Malhani, o vice, Altemir Feltrin, e o diretor de comunicação, Christian Azevedo, reuniram-se na quarta-feira (01) na Assembleia Legislativa com a assessoria técnica da bancada do PTB e da deputada Juliana Brizola (PDT). Estavam presentes também na reunião, membros do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Farroupilha (Sismuf) e da Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Estado do RS (Fesismers).
Confira o vídeo produzido pelo Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) mostrando de que forma a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, a reforma da Previdência, mudará "drasticamente a aposentadoria dos trabalhadores".
Sob o discurso da austeridade, que busca “justificar” o injustificável arroxo nos investimentos sociais, o Estado tem privilegiado políticas que, no fim das contas, servem ao pagamento de juros bancários. É nesse sentido que a contrarreforma se movimenta. “Investigações realizadas pela Auditoria Cidadã da Dívida no Brasil e em várias partes do mundo têm demonstrado que grande parte das dívidas públicas são geradas por certos mecanismos financeiros que atuam tanto em sua origem como em seu contínuo crescimento.
Poucos trabalhadores podem pensar em uma poupança para a aposentadoria. Uma pesquisa do governo de 2006 mostrou um retrato alarmante — apenas 1% dos trabalhadores consegue manter uma renda satisfatória com a aposentadoria. A maioria sobrevivia com ajuda de parentes e amigos ou precisava continuar trabalhando de alguma forma. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Target, de São Paulo, 4,4% da população ganham hoje na ativa acima de trinta salários mínimos. No entanto, cerca de 90% dos aposentados pelo INSS recebem até dois salários mínimos mensais. Os outros 10% recebem de três a dez. É fácil imaginar o que aconteceu com o nível de vida dos aposentados que pertenciam à faixa de maior poder aquisitivo quando estavam na ativa.
A Operação Lava Jato desencadeou, além dos inquéritos criminais, uma verdadeira devassa da Receita Federal na movimentação financeira dos investigados, comprovando que os gastos são incompatíveis com o patrimônio. Após minuciosa análise, os auditores fiscais chegaram a um novo patamar nesse pente-fino.
A proposta de reforma da Previdência, além de tornar mais difícil a aposentadoria e reduzir os benefícios, traz também diversas outras mudanças, com os obstáculos aos Benefício de Prestação Continuada, que já têm regras difíceis de serem acessadas. O alerta é da economista Patrícia Pelatieri, coordenadora de pesquisa do Dieese. Segundo ela, as mudanças que e incidem tanto sobre o regime geral de previdência, que são os empregados com carteira do setor privados, como sobre os contribuintes de regimes próprios dos serviços públicos – da União, estados e municípios – são muito radicais.