09/03/2009 ZERO HORA
BRASÍLIA | Ana Amélia Lemos
A seguridade social Está esquentando o debate sobre as perdas que a seguridade social teria com a reforma tributária. Neste espaço foi apresentado o argumento dos movimentos sociais que querem sustar a votação da reforma. Receiam comprometimento da receita para as áreas de saúde e previdência. Mesmo reconhecendo a existência desse risco, o deputado Pepe Vargas (PT) diz que esse argumento não deve se transformar em cavalo de batalha contra a reforma. Na análise da proposta, o petista gaúcho acha que não haverá perda de recurso para a seguridade, mas sugere, como garantia, a manutenção da CSSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido) e a supressão do dispositivo que subtrai recursos da saúde, nos Estados. Seguridade 2 Pepe Vargas (PT, foto) defende a reforma tributária porque pode incrementar o crescimento econômico em 0,5% ao ano. Outra vantagem, na visão do parlamentar, é que as mudanças no sistema tributário aumentarão os empregos formais com a redução dos custos na folha. Seguridade 3 Outro fator positivo na PEC 233/2008, na visão de Pepe Vargas, é que setores que empregam mão-de-obra intensiva serão beneficiados, o que representa avanço sobre o sistema atual, mesmo que não seja o ideal, reconhece o petista à coluna. No lado oposto está Darcísio Perondi (PMDB), que faz coro com os movimentos sociais.