A abertura do Fórum contou com a palestra do economista irlandês Marc Morgan, da Paris School of Economics (França). Segundo Morgan, que é aluno do renomado economista Thomas Piketty, “a base tributária brasileira, focada no consumo, alavanca as desigualdades sociais no país”.

No conjunto, os palestrantes apresentaram - para uma plateia diária com mais de 700 participantes - um mapeamento geral das políticas tributárias e sociais de seus países. Realidades nacionais distintas evidenciaram as grandes diferenças de sistemas tributários de países como Dinamarca e Suécia - posicionados no topo da pirâmide de renda, distribuição de riquezas e qualidade de vida - e Índia e México, países com estruturas e realidades econômias mais próximas às do Brasil, que ainda enfrentam sérios problemas relacionados à pobreza e à concentração de renda. O conceito norteador do Fórum foi o movimento Reforma Tributária Solidária, que tem o objetivo de corrigir as grandes distorções do sistema tributário brasileiro para combater a probreza e a desigualdade social. A proposta do movimento tem base em um estudo realizado por mais de 40 especialistas em tributação.

Confira mais detalhes, abaixo, na cobertura conjunta realizada pelos profissionais de imprensa da Fenafisco e da Anfip. Em breve, disponibilizaremos aqui no site do Sindifisco-RS os vídeos das palestras que foram gravados pela organização do evento. 

O encerramento do FIT foi marcado pela assinatura da carta de consenso "A Reforma Tributária Necessária: diagnósticos e premissas".

 

 

As entidades organizadoras, que representam as categorias dos auditores-fiscais estaduais e federais do Brasil, entregarão a carta a todos os candidatos à Presidência da República. Todos os pré-candidatos foram convidados para falarem no evento. Compareceram Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), Guilherme Boulos (PSOL-SP), José Maria Eymael, (DC-RS), Paulo Rabello de Castro (PSC) e João Goulart Filho (Pátria Livre). A senadora Gleisi Offmann esteve represenando a candidatura do Partido dos Trabalhadores.