25/08/2020 Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul
A Receita Estadual divulgou nesta quarta-feira (19/8) a 21ª edição do Boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Rio Grande do Sul. A publicação apresenta a evolução dos indicadores de emissão de notas eletrônicas em geral, por categoria (Geral e Simples Nacional) e por atividade (indústria, atacado e varejo), com visão semanal entre o período de 16 de março, quando foram adotadas as primeiras medidas de quarentena pelo Governo, e a última sexta-feira (14/8). O documento está disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados (portal de transparência da Receita Estadual).
O valor médio diário de emissão de notas eletrônicas (NF-e e NFC-e) na última semana, entre 8 e 14 de agosto, foi 4,8% maior que no período equivalente de 2019. Essa foi a quinta semana consecutiva de variações positivas no indicador, demonstrando tendência de retomada das atividades econômicas. Entre o final de março e o início de abril, o resultado chegou a ser de -31,5%. No acumulado do período de análise, entre 16 de março e 14 de agosto, a redução é de -5,4%, representando que cerca de R$ 100 milhões deixaram de ser movimentados, em operações registradas nas notas eletrônicas, a cada dia.
Em relação às vendas por categoria, as empresas do Simples Nacional registram maior impacto no acumulado do ano (janeiro a julho), com -7,8% de variação. As empresas da categoria Geral, por sua vez, têm índice de -3,6%. Os piores resultados ocorreram nos meses de abril e maio, com tendência de recuperação nos meses seguintes.
Em relação às vendas médias por atividade, a Indústria apurou o melhor desempenho da última semana (+7,1%), mas segue com queda acumulada de -7,8% desde o início das análises. O Atacado e o Varejo também registraram variação positiva no período entre 8 e 14 de agosto, com +2,8% e +2,6% respectivamente, de forma que seus índices acumulados agora são de +3,5% e -10,3%.
Novo formato do Boletim
Em virtude da evolução dos indicadores e da necessidade de períodos maiores de análise para identificação dos padrões de comportamento de forma mais definitiva, desde a edição nº 19 o Boletim Semanal passou a ser publicado alternadamente em duas versões distintas. As edições ímpares são mais compactas, contendo apenas os indicadores de emissão de notas eletrônicas em geral e por atividade (indústria, atacado e varejo), com visão semanal. Já as edições pares são completas, com todos indicadores econômico-fiscais que vêm sendo apresentados nos boletins e suas respectivas análises, com visão quinzenal.
Confira o a 21ª edição do Boletim clicando aqui.
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