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06/07/2009 CORREIO DO POVO
Dias complicados pela frente
Política / Taline Oppitz
Está cada vez mais distante a concretização de expectativa do governo do Estado, de aprovar na Assembleia as alterações nos planos de carreira do funcionalismo público. Até agora, a única proposta em condições de ser encaminhada ao Legislativo é justamente a que promete mais polêmica: a do magistério. Os outros projetos, referentes às demais categorias, ainda não estão finalizados e dependem de ajustes e modificações. Com isso, a pouco mais de uma semana para o início do recesso, o Piratini se empenhará agora em aprovar no plenário a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que estabelece as linhas gerais à elaboração do orçamento geral de 2010, com o menor número de alterações possíveis. Terá de reverter cenário desfavorável criado pelos próprios aliados, que em alguns itens votaram contra o governo e com a oposição na Comissão de Finanças.
Em agosto, na volta dos trabalhos parlamentares, o cenário não estará mais ameno para o Executivo. Matérias como a da previdência complementar e do piso estadual para o magistério (que obrigatoriamente precisa ser votada até dezembro) terão de ser enfrentadas. Além da resistência dos servidores, mais dois fatores prometem complicar ainda mais a vida do Piratini: a proximidade das eleições e os desdobramentos gerados pela manifestação do Ministério Público Federal.
ABRINDO CAMINHO
Uma das alternativas em análise no governo é encaminhar à Assembleia proposta genérica estabelecendo princípios gerais necessários às modificações nos planos de carreira. Assim, se aprovada, o primeiro passo para as alterações terá sido dado. (5/7)