05/09/2023 Estadão
Como disse Lira, governo Lula precisa reconhecer a necessidade de uma reforma administrativa, mas tratar o tema apenas sob o viés fiscal e sem enfrentar as reais distorções é um erro
A promessa do governo Lula de zerar o déficit primário em 2024 trouxe novamente à luz o problema do financiamento dos gastos públicos. Ao enviar a proposta de Orçamento ao Legislativo na semana passada, o Executivo apresentou uma lista de medidas para arrecadar R$ 168 bilhões, incluindo propostas que ainda dependem da aprovação do Congresso para entrar em vigor.
A essa pressão, o presidente da Câmara, Arthur Lira, respondeu com uma cobrança. O deputado passou a exigir publicamente do governo um esforço pela aprovação da reforma administrativa que tramita na Casa – a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020. De forma coordenada, 23 frentes parlamentares do Congresso manifestaram apoio à proposta, entre elas as que representam o comércio, serviços e agronegócio.
Publicado originalmente no Estadão. Leia mais (O acesso à matéria pode exigir assinatura pessoal).