Notícias

22/09/2023 ANFIP \ Ascom Fenafisco

Fenafisco prestigia lançamento da frente parlamentar contra os juros abusivos e cita “Barões da Dívida”

O diretor para assuntos parlamentares, Celso Malhani (Sindifisco-RS), prestigiou nesta terça-feira (19/9), o lançamento em conjunto das Frentes Parlamentares “sobre o Limite dos Juros e Auditoria Integral da Dívida com Participação Popular” e “Contra os Juros Abusivos”, realizado na Câmara dos Deputados.

Na oportunidade o diretor manifestou-se quanto a abusividade dos juros ao consumidor, especialmente os que massacram a população, como os de cartão de crédito. “Empresários, em todo o país, se servem da alternativa de inadimplemento da Dívida Ativa para se financiar com custos bem mais modestos, sempre motivados por generosos processos de negociação especial para resgate destes débitos”, pontuou.

Durante o encontro, Malhani reiterou a existência do site “Barões da Dívida” desenvolvido e mantido pela Fenafisco para facilitar a visibilidade deste processo ao nível nacional.

Integram os colegiados diversos parlamentares, entre eles Fernanda Melchionna (Psol/RS), Lindbergh Farias (PT/RJ), Mauro Benevides Filho (PDT/CE), Chico Alencar (Psol/RJ), Joana D’arc (PT/MG) e Orlando Silva (PCdoB/SP).

Fernanda Melchionna, autora do requerimento para criação da Frente sobre o Limite dos Juros e Auditoria Integral da Dívida com Participação Popular, foi enfática em criticar a perversidade do sistema da dívida, que tem permitido o parasitismo do sistema financeiro sobre a população brasileira, especialmente quando o país possui a maior taxa de juros do mundo. “Esse sistema perverso da dívida consumiu ano passado R$ 1,8 trilhão do orçamento da União, valor dezesseis vezes maior que o gasto com educação. O argumento sistemático para essas políticas de superávit é justamente manter o privilégio do sistema financeiro sobre os interesses do povo brasileiro”, frisou. Esse sistema, disse a parlamentar, limita os investimentos públicos, o reajuste salarial, prejudica saúde e educação, enquanto a dívida segue sendo remunerada de forma religiosa.