11/12/2023 Estado de Minas
Faltam três semanas para acabar o ano e, até agora, nada de a reforma tributária ser concluída, a despeito das promessas feitas no início de 2023 pelo governo e congressistas. A agenda de Brasília está cheia neste final de ano, o que impõe dificuldades para o avanço do texto definitivo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, convocou para esta semana sessões para análise dos vetos presidenciais relacionados a pautas aprovadas, como o arcabouço fiscal e a desoneração das folhas de pagamento. Resta saber, portanto, se haverá espaço para as discussões tributárias. De fato, o tempo urge. O recesso legislativo começa em 22 de dezembro, o que torna o prazo disponível apertadíssimo. Embora com inegáveis defeitos, como as inúmeras exceções que deverão elevar o novo Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) para aqueles que não serão alcançados por privilégios, a reforma tributária simplifica o emaranho de tributos do país. Ela não pode ficar para depois.
Publicado originalmente na Gazeta do Povo (O acesso à matéria pode exigir assinatura pessoal). Leia mais