28/05/2024 O Globo
As despesas da Previdência Social no Brasil estão aumentando devido ao reajuste do salário mínimo e ao envelhecimento da população, começando a anular os efeitos positivos da reforma de 2019. Projeções indicam que, até 2027, essas despesas podem comprometer o cumprimento do arcabouço fiscal. Especialistas apontam que os gastos previdenciários estão subestimados e que o aumento do salário mínimo pressiona significativamente as contas públicas. Algumas propostas sugerem desindexar os benefícios previdenciários do salário mínimo para controlar esses gastos, mas isso enfrenta resistência política. A reforma de 2019 não abordou questões cruciais como a Previdência rural, que contribui majoritariamente para o déficit. A rápida mudança demográfica do Brasil, com uma população envelhecendo e uma baixa taxa de fecundidade, agrava o problema, exigindo possíveis novas reformas no futuro próximo.
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