Tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei complementar PLP-549/2009, de autoria do líder do Governo, senador Romero Juca (PMDB/RR), estabelecendo que nos próximos dez anos o aumento anual do gasto com pessoal e encargos sociais dos servidores públicos não poderá ultrapassar a correção do IPCA acrescida de 2,5%. O Sindifisco Nacional, dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, em conjunto com Sindserf, Sindfaz, Sindisprev e outros sindicatos realizam ato público às 10 desta terça-feira 23 de março, defronte o prédio do Ministério da Fazenda (Chocolatão) pedindo a retirada do projeto. A manifestação se repete em quase todos os Estados. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP), tem afirmado que o governo não abre mão do PL que já fo aprovado no Senado.Já o presidente do Sindifisco em Porto Alegre, Vilson Romero, disse que a categoria se integra á mobilização pela retirada do projeto que "estabelece novo arrocho salarial para os servidores públicos e ressuscita a política de desmonte do Estado praticada nos governos neoliberais". O dirigente reforça que, na prática, o texto congela os salários do funcionalismo pois o crescimento vegetativo da folha de salários ultrapassa anualmente os percentuais fixados pelos governistas.
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