As articulações sobre o tema estão ainda em estágio inicial e têm sido feitas em paralelo entre Executivo e Legislativo.
O Tesouro do Estado lança nesta sexta-feira (05), o Relatório de Atividades de 2019. O documento disponibilizado no formato digital traz informações sobre os principais indicadores econômicos, o esforço para execução de soluções para seus diferentes públicos com a otimização de meios humanos, tecnológicos e financeiros. Além disso, apresenta os resultados dos 17 projetos propostos para qualificar o uso de recursos. Da carteira de propostas, onze foram encerrados com sucesso e seis estão em andamento.
Combalida pelos efeitos da estiagem e pelo avanço do coronavírus, a economia gaúcha despencou no primeiro trimestre deste ano. Entre janeiro e março, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pela Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul caiu 3,3% em relação ao mesmo intervalo de 2019. O desempenho é ainda pior do que o registrado no Brasil.
O governo federal e um grupo de congressistas querem retomar os debates sobre a implantação de um regime de capitalização no sistema previdenciário.
As articulações sobre o tema estão ainda em estágio inicial e têm sido feitas em paralelo entre Executivo e Legislativo.
Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), desta segunda-feira (8), o Decreto nº 55.297/2020 que unifica as sistemáticas de cálculo do Ajuste da Substituição Tributária (ST). A nova orientação segue modelo já adotado em outros Estados.
Além da crise estrutural do Estado, a grave crise econômica decorrente da pandemia global gerou dificuldades adicionais para a gestão das finanças públicas. Os resultados financeiros, que até o mês de março vinham apresentando uma recuperação gradativa, passaram a sofrer grandes impactos negativos, tanto nas Receitas quanto nas Despesas.
Quase todo o dinheiro de uso livre do socorro federal que entrar nas contas do governo do Estado nesta terça-feira (9) será gasto na quitação dos salários de abril e no repasse das consignações (empréstimos descontados em folha dos servidores). O Rio Grande do Sul receberá R$ 486,3 milhões para uso livre, que serão destinados para pagar a folha, além de outros R$ 63,5 milhões carimbados para a área da saúde.
Ação conjunta entre Receita Estadual e Procuradoria-Geral do Estado obteve liminar em ação cautelar fiscal para indisponibilizar mais de R$56 milhões em bens ou qualquer outro tipo de patrimônio de empresas envolvidas em fraude. As autuações fiscais também serão objeto de representação ao Ministério Público do Rio Grande do Sul, para fins de avaliação dos crimes tributários, lavagem de dinheiro e demais delitos. A liminar é resultado do trabalho conjunto realizado através do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado do Rio Grande do Sul, CIRA-RS.
Enquanto espera pelo socorro financeiro da União para terminar de pagar a folha de abril do funcionalismo, a Secretaria Estadual da Fazenda vê a arrecadação despencar em razão do coronavírus e vive uma reversão de expectativas. De janeiro a abril de 2020, o rombo chegou a R$ 635,7 milhões, segundo dados divulgados pelo órgão nesta segunda-feira (8). Não fosse a covid-19, o balanço poderia ter sido positivo.
A Receita Estadual publicou, nesta quarta-feira (3/6), a décima edição do Boletim Semanal sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Estado. Os principais indicadores econômico-fiscais do Rio Grande do Sul demonstram que, em geral, a pandemia segue afetando negativamente os resultados, mas em níveis bem menos bruscos que os verificados em abril. A publicação, que está disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados (portal de transparência da Receita Estadual), considera o período entre 16 de março, quando foram adotadas as primeiras medidas de quarentena pelo Governo, e a última sexta-feira (29/5).
Entidades que compõem o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) divulgaram nesta quarta-feira (3) manifesto propondo a defesa da democracia e dos valores civilizatórios.
De acordo com o documento, “a prevalência dos conflitos políticos – intensificados dia a dia por quem deveria atenuá-los – em detrimento da cooperação institucional acrescenta um apagão gerencial ao desmonte das políticas públicas. O governo federal, o único capaz de compensar a queda da arrecadação com financiamento monetário ou endividamento, reluta em auxiliar a população e as empresas em razão do apego ao ideário já nocivo do ultraliberalismo. Como resultado, o desemprego poderá atingir mais de 20 milhões de pessoas e o país corre o risco de se tornar campeão mundial de óbitos na pandemia devido à insuficiência e inépcia da resposta governamental à crise”.