A campanha de donativos do Sindifisco-RS, junto a seus filiados, para ajudar no combate ao avanço da pandemia de coronavírus no Estado é um sucesso e será prorrogada!
Desde o dia 27 de março, através das contribuições de nossos filiados, até o fechamento deste boletim, o Sindifisco-RS havia arrecadado e encaminhado à União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública o montante de R$ 55.400,00 mil.
O secretário especial da Receita Federal José Tostes anunciou, na entrevista coletiva do governo federal que detalha as medidas de combate à crise do coronavírus, que o fim do prazo da entrega da declaração de Imposto de Renda foi adiado para o dia 30 de junho. Inicialmente, o prazo se encerrava em 30 de abril.
Diante das incertezas disseminadas pelo coronavírus, a Secretaria Estadual da Fazenda começa a contabilizar prejuízos e a se preparar para o pior. Depois de um primeiro bimestre com resultados melhores em comparação ao mesmo período de 2019, o secretário Marco Aurelio Cardoso adverte: sem socorro financeiro da União, a queda na arrecadação do Estado pode atingir a casa dos bilhões, os atrasos em pagamentos tendem a aumentar e está fora de cogitação suspender a cobrança de ICMS e de IPVA para toda a população - mesmo que isso signifique alívio para os contribuintes.
Uma nota assinada em conjunto por 114 entidades do Rio Grande do Sul pede que o governador Eduardo Leite e os prefeitos municipais mantenham o isolamento social para o enfrentamento à pandemia de Covid-19. O pedido reforça as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde após algumas cidades flexibilizarem decretos para permitir a circulação de pessoas. Entre os signatários da nota estão os presidentes, diretores e reitores das universidades e institutos federais do RS, do Conselho Médico e da Associação Médica, de sindicatos, associações, conselhos, institutos e federações do estado. Confira a nota aqui.
A Secretaria da Fazenda anunciou, nesta segunda-feira (30), o calendário de pagamento da folha de março do Poder Executivo. A previsão é começar os depósitos nesta terça-feira (31) e quitar os salários no dia 30 de abril.
A previsão de queda brutal da arrecadação estadual em consequência da paralisação da economia, causada pelo coronavírus, já começou a se materializar. Ao anunciar o calendário de pagamento dos salários de março, o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, previu que a arrecadação bruta do Estado terá uma queda de R$ 700 milhões em abril, o que significa R$ 350 milhões a menos em recursos no caixa do Estado. O efeito dominó vai derrubar também a receita dos municípios, que ficam com 25% do ICMS e 50% do IPVA.
O Brasil teve mais mortes por dia do que a Itália, atualmente o país com mais mortos pela pandemia de coronavírus, desde que o primeiro óbito foi registrado, de acordo com um levantamento da BBC News Brasil a partir de dados da plataforma Worldometer. Até o domingo (29 de março), o país registrava 136 mortes (98 apenas no Estado de São Paulo) relacionadas a covid-19, a doença causada pelo novo vírus.
Se entre as autoridades ainda há dúvidas sobre qual é o melhor caminho para combater o coronavírus, economistas parecem ter chegado a um raro consenso. Independentemente dos rumos da quarentena — alvo de controvérsia no país —, profissionais que são referências em suas áreas defendem que o governo federal deixe de lado a meta fiscal do ano e direcione o máximo de recursos que puder para amenizar os prejuízos causados pela pandemia. De preferência, rápido.
Com o avanço de ações mais duras para frear a disseminação do coronavírus no Brasil, alguns empresários começam a se manifestar de maneira incisiva contra as medidas de quarentena e de isolamento social adotadas por algumas cidades e Estados do país. O grupo critica o fechamento do comércio e a paralisia da atividade, defendendo que o dano à economia brasileira será muito maior do que o causado na saúde pública, e parte dele, inclusive, chegou a minimizar as perdas humanas provocadas pela doença. Muitos incentivam carreatas com o lema, insuflado pelo Governo, O Brasil não pode parar. Esses empresários ganharam ainda mais respaldo após o próprio presidente Jair Bolsonaro se pronunciar em rede nacional na última terça-feira para criticar o fechamento de locais comerciais e escolas, culpar a imprensa pelo que classifica de clima de “histeria” e pedir que a população volte à normalidade para que os empregos sejam mantidos